REDE CT INICIA O CICLO DE MENTORIAS
O mês de julho marca a finalização do primeiro ciclo de trabalho da rede CT – Capacitação e Transformação – com as 322 OSCs (organizações da sociedade civil) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, projeto realizado pelo Instituto Futebol de Rua, Nexo Investimento Social e rede IGAPÓ, com a parceria do Banco Itaú. Lançada no 1º semestre de 2024, a rede teve como principal objetivo acelerar projetos sociais esportivos nas regiões menos contempladas com incentivos, por meio da capacitação de empreendedores sociais esportivos para o uso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A rede CT reuniu profissionais multidisciplinares que sempre tiveram em mente dois propósitos: ampliar o acesso da população a atividades esportivas e fortalecer o potencial de transformação social.
O primeiro ciclo da jornada pedagógica, recém finalizado, contou com representantes de 322 organizações que receberam uma formação composta por cinco módulos de ensino, abrangendo as etapas da realização de um projeto esportivo/paradesportivo (por meio de videoaulas e material didático), além de aulas ao vivo e comunicação por chat.
Para Patricia Carla Ferreira, coordenadora pedagógica da rede CT, foi gratificante observar o progresso dos cursistas e poder contribuir na formação de tantas pessoas. “Nessa capacitação buscamos promover uma educação que considerasse a experiência de cada sujeito e a ética, exercitando a educação como prática de liberdade, como disse Paulo Freire. Espero que essa liberdade se reflita no rompimento de amarras, na formação de rede, na proposição de projetos pela Lei de Incentivo ao Esporte que possam transformar vidas”.
O foco agora são as mentorias
As equipes da Nexo Investimento Social e rede Igapó já iniciaram o auxílio e acompanhamento na elaboração dos projetos das OSCs escolhidas para esta 2ª etapa. As 123 pré- selecionadas foram escolhidas em um processo que levou em conta os critérios de habilitação documental, representatividade e diversidade dos públicos atendidos, modalidades esportivas, pautas sociais e uma distribuição territorial que garantisse a equidade entre as regiões de forma que ao menos uma organização de cada Estado fosse contemplada. A equidade entre as regiões foi garantida, uma vez que a distribuição ficou em 30% de OSCs da região Centro-Oeste e 35% de organizações de cada uma das outras duas regiões – Norte e Nordeste.
Alceu de Campos Natal Neto, diretor-geral do Instituto FdR, reforça que o projeto proporcionou a construção e solidificação de uma rede entre pessoas com os mesmos objetivos e ideias e que os representantes das OSCs podem contar com o suporte de todo o time da CT. “Temos uma equipe fantástica e a expertise necessária para ajudar as OSCs com a continuidade dos projetos. Temos ainda muito o que fazer e aprendemos muito também. Nosso grande objetivo permanece sendo a divisão mais justa e igualitária dos recursos da Lei de Incentivo ao Esporte”, conclui.